segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As origens do Carnaval

A festa carnavalesca surge a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma.
Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato actual.
Informação extraída de http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval

domingo, 17 de janeiro de 2010

O Natal deixa-nos sempre gratas recordações ...

A cultura do chá nos Açores


Na ilha de S. Miguel estão localizadas as únicas fábricas e plantações de chá existentes na Europa, que produzem o chá Gorreana e o chá Porto Formoso. O chá dos Açores vai ser certificado pela União Europeia, para salvaguardar a "genuinidade" de um produto de características únicas na Europa.Apesar de manter o seu carácter tradicional há 125 anos, a Gorreana rendeu-se às novas tecnologias. Pelo site que criou na internet vendeu, em 2008, três toneladas de chá. A Gorreana tem uma produção anual de 38 toneladas.A transformação industrial do chá teve início nos Açores em 1878. Foi ensinada aos locais por dois chineses, convidados pela Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense, precisamente para esse efeito. Das várias fábricas que chegaram a existir, a Gorreana era, até há pouco tempo, a única resistente. Em 1998, os actuais proprietários da Fábrica de Chá de Porto Formoso iniciaram a recuperação desse complexo.O cultivo do chá, encontra nos Açores condições favoráveis ao seu desenvolvimento, sendo a ilha de S. Miguel a que reúne as melhores: um solo de textura arenosa, fértil, rico em ferro e onde os valores de acidez se encontram entre valores de 7 a 5 aproximadamente (entre neutro e acido). Aliado a estes factores, está o relevo da ilha que proporciona à cultura a necessária protecção que ela exige para um optimo desenvolvimento da planta do chá.A planta em si necessita de poucos cuidados, sendo no entanto necessário dispô-la em linhas para maximizar a sua eficiente produção. A planta precisa de estrume vegetal para o seu crescimento, o qual provém das folhas do arbusto e das sementes oleaginosas. Finalmente, a folha é colhida só após o 4.º ou 5.º ano da sua plantação ,sendo apenas podada até atingir esta idade. A apanha da folha decorre entre os meses de Abril e Setembro, numa época de poucas chuvas para que o crescimento das folhas seja mais lento e, consequentemente, o chá tenha maior qualidade. Segue-se o processo de transformação que implica o murchamento, a enrolagem, a oxidação e a secagem. Chega, então a hora da selecção.O mais perfeito, e mais forte, é o Orange Pekoe, obtido a partir do botão e da primeira folha do rebento. E não tem absolutamente nada a ver com laranjas! A primeira denominação é sinónimo de qualidade, e foi escolhida em homenagem aos príncipes holandeses de Orange, os primeiros a comercializar o chá pela Europa. A segunda corresponde a um termo chinês que significa “jovem”. É esse o principal atributo do chá obtido a partir da segunda folha do rebento, simplesmente rotulado de Pekoe. É ligeiramente mais fraco que o anterior. Quanto ao Broken Leaf, o mais suave de todos e mais adequado a quem queira evitar estimulantes, é o resultado de pedaços das diferentes folhas.Esses são chás pretos. Há ainda um chá verde, o Hysson.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Chá & Poesia

Ah tragam-me um chá
Um chá urgente de menta
Ou pimenta preta
Ou cidreira ou tília
Um chá de sabor a terra
De eucalipto ou oliveira
Numa chávena de Abril.

Ah, tragam-me um chá
Com aroma a cravo
Também pode ser
Um chá em clave de Sol
Ou em mi(m) maior

Ah tragam-me um chá
De todas as maneiras
Com aroma verde
Em vaso de esperança
Também pode ser
Tenho sede

Ah tragam-me um chá
De aroma de maçã
Que o chá aquece
A alma que fenece
No frio deste Abril
Em que um cravo canta
Esganado na garganta.

Ramiro Fonseca

A História do Chá

Segundo uma lenda chinesa, o chá foi descoberto por volta do ano 2.737 a.C. pelo Imperador Shen Nong.Diz a lenda que Shen Nong numa das suas viagens, parou para descansar e matar a sede debaixo de uma arbusto selvagem de chá… Os camponeses serviram-lhe água fervida, para prevenir doenças. Entretanto, uma leve aragem agitou os ramos e caíram algumas folhas de chá dentro da água fervida. O Imperador deliciou-se com o líquido dourado, achando a mistura muito refrescante e revitalizante. O Imperador Shen Nong tornou-se, então, conhecido como o “pai do chá”, ao descobrir desta forma o chá há cerca de 5000 mil anos!

Texto retirado de

http://www.teatime.pt/ficheiros/sobreocha/mundo.htm